É pauta de todo jornal desta sexta-feira. A CPMF - agora com outro nome, que já esqueci - pode voltar em 2011. Sarney não desmente, e certamente não culpa o Legislativo por isso. Dilma afirma que não vai dar idéias, mas que também não culpará governadores, senadores e deputados caso eles sugiram a volta da taxa.
Isso sem falar nos aumentos que estão por vir (luz, etc.) e tal história dos royalties do petróleo. Convenhamos: eu não quero estar na pele de Sérgio Cabral, Lindberg e companhia nos próximos quatro anos...
Em bom português: quem não votou nulo, levará no rabo em 2011. E levará bonito, com o sentimento de culpa por ter votado em alguém que sequer tocou nos assuntos acima durante a campanha.
Comemorem enquanto estiver barato.
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
Questões Urbanas de Pitboyland
Hoje à noite, a bordo de um 457 assaz lento e quente, passei por um posto de gasolina do Engenho Novo. Ali, sob um luar satânico e cansado, um bom homem desfavorecido (i.e. mendigo) tomava banho sob os esguichos de uma mangueira de lavar carros devidamente manuseada por uma frentista de cabelos oxigenados.
Pensei cá com meus botões: "ora bolas! Se a classe média pode sair de férias, a classe baixa pode muito bem ter suas fantasias...".
De fato.
Pensei cá com meus botões: "ora bolas! Se a classe média pode sair de férias, a classe baixa pode muito bem ter suas fantasias...".
De fato.
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Brothers in Arms
Hein?! (parte 1)
Este vosso humilde escriba está passando por um tratamento otológico (i.e. dos ouvidos...). Por esta e por outras, é uma ameaça em potencial nas ruas e ruelas de Pitboyland.
Minha audição está nos 10, 15%, por aí. Não ouço a campainha, não escuto o telefone, e as músicas do Ipod - mesmo de bandas tais como o glorioso e eterno AC/DC - mais parecem uma cantiga de ninar para satanistas e demais "enfants terribles". Assistir a "Extermínio 2" e "The Walking Dead", então, foi uma agrura dos diabos ("o que foi que ele disse antes do zumbi atacar?!!!"...).
O remédio - Cerumin - é, no entanto, uma benção para certas ocasiões. De fato, não escuto mais a babaquice recorrente dos garagistas e seguranças do shopping ao lado. Não ouço a dita "Sinfonia do Amanhecer no Prédio" (escarros, tosses, palavrões, berros, choros de crianças e rádio evangélicas oriundas do apartamentos vizinhos...) como de costume. Sequer escuto os esporros e cobranças de familiares e amigos.
Como bem disse meu otorrino, "se você não usar mais cotonete, eu perco meu emprego e meus filhos vão passar fome". A desgraça - e momentânea surdez - de uns é a glória de outros.
Minha audição está nos 10, 15%, por aí. Não ouço a campainha, não escuto o telefone, e as músicas do Ipod - mesmo de bandas tais como o glorioso e eterno AC/DC - mais parecem uma cantiga de ninar para satanistas e demais "enfants terribles". Assistir a "Extermínio 2" e "The Walking Dead", então, foi uma agrura dos diabos ("o que foi que ele disse antes do zumbi atacar?!!!"...).
O remédio - Cerumin - é, no entanto, uma benção para certas ocasiões. De fato, não escuto mais a babaquice recorrente dos garagistas e seguranças do shopping ao lado. Não ouço a dita "Sinfonia do Amanhecer no Prédio" (escarros, tosses, palavrões, berros, choros de crianças e rádio evangélicas oriundas do apartamentos vizinhos...) como de costume. Sequer escuto os esporros e cobranças de familiares e amigos.
Como bem disse meu otorrino, "se você não usar mais cotonete, eu perco meu emprego e meus filhos vão passar fome". A desgraça - e momentânea surdez - de uns é a glória de outros.
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