sexta-feira, 22 de julho de 2011

Kátia Flávia´s Got a Gun


Ontem, eu ainda estava dando (ops) gargalhadas com um pai-de-santo de Pitboyland que dizia como era fácil localizar seu terreiro em Niterói, pois era "o único na rua que se parece com um castelo". Hoje (sexta), a coisa descambou. Até agora, são 17 mortos em dois atentados na Noruega. Sim, Noruega.

Este vosso humilde escriba estava almoçando e assistindo à CNN listar os motivos pelos quais a Noruega era um alvo de terroristas islâmicos (tropas no Afeganistão, etc.) e copiar quase todas as informações que eram veiculadas pela BBC minutos antes. O espetáculo era deprimente. Fotos repetidas de feridos, explicações de "especialistas no assunto", reações de autoridades.

E eis que deixei tudo de lado por algumas horas e peguei um 457 em direção ao Méier. Ao longo do trajeto, Airbourne berrando nos meus ouvidos e chuva caindo fininha, sequer pensava nos desdobramentos do drama norueguês.

À noite, qual não foi minha surpresa ao me deparar com a foto do atirador responsável pelo ataque à ilha de Utoeya.

Um louraço belzebú, com pinta de Thor e golinha da camisa pólo levantada. O "silver maluquete" responde pelo nome de (pasmem!) Anders Behring Breivik. Say no more! Eu sei que o momento é de consternação, de tristeza e de reflexão. Mas convenhamos: o sujeito parece cabeleireiro do Sunset Boulevard ou algo que o valha. Dublê de bailarino num clipe da Lady Gaga; ator coadjuvante de algum episódio do finado "Chips"; GoGo Boy de algum moquifo nos cafundós da Islândia.

Neste exato momento, metade da diretoria do Al-Qaeda deve ter cometido suicídio coletivo por motivo de vergonha. Cá pra nós, eu ainda tenho minhas dúvidas quanto às habilidades mentais desse sujeito para colocar uma bomba num prédio público. Posso estar redondamente enganado.

Enquanto isso, em Hardcore Brasília, um homem desempregado tentou invadir o Palácio do Planalto com uma moto, no melhor estilo Hopalong Cassidy. Acabou caindo no espelho d´água...

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Pic of the Week by the Freak (2)

Pelo Biquinho do Peito (versão Código Morse)

Ônibus lotado. Baixando bons filmes no Méier ("Westworld", "Shogun Assassin", "Dracula", "Sanctum", etc.). Macarrão com frango e batata doce frita. Cama às três da matina. De pé às sete. Café rápido porém gostoso. Táxi e metrô até Copacabana. Talco no salão. Ele tá de olho é na butique dela. Quibe e porradaria no Baalbeck (Galeria Menescal, também conhecida como Galeria Mescal...). Casa e arrumações. Salada de tomate. Textos e recortes. Chocolate. Bob's do Shopping Leblon (simplesmente nojento). Banho e televisão. Documentário "American Grindhouse" na tv a cabo. Cama às duas da manhã. Café. Rádio e desenhos. Macarrão com atum no almoço. Jogo de milionários na Argentina. Decepção. Banca do shopping. Revista de skate. Banho. Sanduíche. Doutor Hollywood ("...minhas amigas são atrizes de filmes para adultos...", "...é mais fácil pelo ooombigu (sic), Daniela...", etc.). Medo de barata. Cama e fim de papo.

La Garantia Soy Yo...

É aquela história. Muito ufanismo, muita propaganda e salários de marajá. Na hora de mostrar serviço, fazem caras e bocas, põem panos quentes na situação, dizem que estão melhorando e que vão estar preparados para o gran finale.

Ontem, os canarinhos simplesmente foram abatidos no ar por espingardas paraguaias. Até tiveram boas oportunidades durante os 90 minutos do jogo e nos 30 da prorrogação. Brigaram um pouquinho (eu adorei...). Mas perder gol de pênalti, e fazer isso em seqüência? Pra depois dizer que sabe jogar ou que está melhorando? Come on...

Li que Hërr Ricardo Teixeira vai deixar as coisas como estão. Pelo andar da carruagem, perigamos assistir a um fiasco em rede mundial numa Copa sem estrutura alguma.

Convenhamos: se este vosso humilde escriba resolveu escrever algumas palavras sobre futebol, é que a coisa toda está realmente um horror.