sexta-feira, 24 de julho de 2009

O Impiedoso Lobo do Mar (versão Código Morse)

Nada de novo nos jornais. Correios pela manhã. Chuva fina e chata. Devolução na locadora. Questões bancárias. Almocei macarrão em casa. A chuva continua. Internet. Arrumações no quarto. Mais chuva. Leituras e alguns textos. Sanduíche de queijo. Filmes e telefonemas. "Boring", como diria a ex.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Urucubaca Incorporated

Mal pus os pés em Pitboyland, e o Tinhoso Thulsa Doom já aprontou das suas. Mudança que chega sem aviso prévio, doença e morte na família, hipocrisia sem hora marcada. E por aí vai. Não tive tempo de tomar um chopp no Empório, mas já papei três sanduíches de pernil do Clipper. As noites continuam frias.

TV Pitboyland (versão Código Morse)

Furacão 2000 com Rômulo Costa e sua enésima esposa muito mais jovem. O funk rola solta na tal de Ilha dos Pescadores. Samba e mais samba. Entrevista “cabeça” com Marcelo D2 (dizem que choque elétrico na orelha é melhor...). Existe vida na Barra (felizmente é réptil, pois os jacarés ainda abundam nas lagoas de lá...). Seis presos e dois mortos em confronto com a polícia. A droga desapareceu. Prendam o Mandrake. Mais Jogos Olímpicos em 2016. Mais Copa do Mundo de 2014. Podiam trazer a sede da ONU pra cá também; que tal Acarí? Ou Cascadura? Gay Talese se explica em Paraty, mas acho mesmo que ele apenas queria ir ao banheiro, de tão apressado que estava. Anyway: ainda temos tempo para as explicações de dois líderes comunitários, dois biólogos estressados e um compositor que mora na Gávea (“aqui é lindo, aqui tem inspiração, é um daqueles pedaços de Paraíso, etc., etc.,...”).

Degrau

Sim. Sempre vou ao Degrau quando meus pais estão em Pitboyland. Não freqüento o estabelecimento como costumava freqüentar, por exemplo, o Empório. Mas gosto do Degrau. Ontem, por exemplo, pedi congro com arroz ao funghi. Bebi um refrigerante e tomei um café.

O Shopping do Mal

Desde que o enorme shopping foi construído, a sombra se fez. Nada de sol entrando no meu escritório. Nada de calor natural para aliviar a tensão dos meus ossinhos. Apenas andares e mais andares de escritórios de advocacia, publicidade, assessoria de imprensa e demais empresas por cujas janelas eu avisto um povo estranho, homens e mulheres grudados em seus computadores, ajeitando seus modelitos da Zara ou arregaçando as mangas de suas Polo by Kim. No andar térreo, seguranças e funcionários da garagem berram aos quatro ventos; ora algo sobre um time de futebol, ora impropérios acerca de automóveis e seus motoristas. O shopping do mal parece alguma maloca erguida por Thulsa Doom. Um cagalhão de vidro, ferro, fibra de carbono e gente idiota.