sexta-feira, 11 de setembro de 2009

300 (uma pseudo-resenha)

Entre uma mordiscada e outra de um Toblerone, coloquei o filme no leitor de DVDs. O diretor tinha começado bem, com uma refilmagem de "Madrugada dos Mortos" de lamber os beiços; bem filmada, com uma belíssima fotografia e uma edição rara para um filme de terror. Resumindo: lugar de destaque na minha videoteca.
O assunto da vez, entretanto, era esse tal de "300", adaptação blockbuster da graphic novel de Frank Miller. A trama gira em torno de Xerxes, skinhead bronzeado oriundo da Pérsia e interpretado por Rodrigo Santoro, global sem graça e que por mim poderia ser enterrado sob toneladas de neve em Bariloche. Conquistador barato e viciado em bizarrices, Xerxes encontra certa dificuldade em penetrar o território de Leônidas, dono de uma barriga de tanquinho e acometido de um problema auditivo congênito que o faz gritar ao invés de falar normalmente. Disposto a defender seu cantinho, Leônidas reúne a galera da Academia Esparta para, juntinhos (e sempre aos berros), sapecarem o sarrafo em Xerxes durante mais uma de suas festinhas raves mundialmente conhecidas. Contudo, em uma dessas artimanhas do Destino, Leônidas se dá mal e bate as chinelas no campo de batalha, cravado de flechas.
Anyway: eu não gostei do filme pois, por incrível que pareça, é um troço muito parado, cheio de câmera lenta e um lero-lero sacal entre dois débeis mentais musculosos que querem provar quem é o maior bofe do pedaço.

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