Eu estava baixando alguns clipes do Nashville Pussy – dentre os quais o divertidíssimo “Say Somethin’ Nasty” – quando me dei conta da data no calendário de mesa. Mais uma vez, a impressão era de que o ano estava passando rápido demais. Sem chances para um sonho. Sem chances para uma grande conquista. E se o mundo tal qual o conhecemos realmente desaparecesse em dezembro de 2012?
Artigos e mais artigos escritos sobre esse assunto, e eu me via cético e preguiçoso no tocante a tão sensível tópico.
Em Pitboyland, contudo, o oba-oba grassava, alheio aos apelos desesperados, às advertências de calejados observadores e até ao fogo amigo do Crea, do TCU e do Ipea, que concluía que grande parte das obras para a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016 não seria concluída a tempo. E isso sem sequer mencionar a situação nos hospitais, no transporte público e na confusão subterrânea responsável por explosões de bueiros.
Pitboyland dá claros sinais de que está indo para o buraco; como aquele mini-submarino pilotado por Michael Biehn em “O Segredo do Abismo”.
Simplesmente sucumbindo a uma silenciosa pressão, com tempo apenas para um derradeiro e inesquecível urro.
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