terça-feira, 29 de março de 2011

O doce odor da esperança

A cena aconteceu em um 132 vindo do Centro, numa sexta-feira assaz nublada e abafada.

Sentado em uma das poltronas, estava um senhor. Uns 50 anos, quiçá mais. Calvo tal qual um monge franciscano. Gordinho. Vestido de terno impecável, e portando uma maleta 007 de última geração, com lugarzinho cativo para lap-top, netbook e demais maquininhas.

Até aí, nada de mais.

Lia, contudo, uma graphic novel (que, infelizmente, não pude identificar).

Sim, ainda existe esperança para este planeta...

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