quarta-feira, 29 de junho de 2011

Pitboyland, Cleptocracia Ensolarada

Inútil começar com algo do tipo "eu disse" ou "eu já sabia". O leite já foi derramado e mais uma vez a visão de alguma justiça já se perde no horizonte.

De fato, o governador Sérgio "Risonho" Cabral (filho) se meteu em mais um mato sem cachorro. Aparentemente, usou o jatinho de Elke (sic) Batista para prestigiar o aniversário de um empresário acima de qualquer suspeita e quase embarcou em um helicóptero que caiu no mar, matando um piloto sem habilitação e todos os passageiros. Cabral saiu ileso, mas a fatalidade expôs um leque de negociatas escusas e favores que fariam um Baby Doc corar.

Como é de praxe nesse tipo de caso, a reação dos envolvidos foi chamar a atenção para o momento de luto (principalmente no que se refere a um dos envolvidos, dono da empresa Delta, que perdeu a ex-mulher no acidente...) e garantir a lisura da relação entre governo e empresariado. A oposição, entretanto, pagou para ver, e já preparou a fogueira junina para que os suspeitos pulem o mais rápido possível.

Em tempo: na manhã de hoje, o governador Sérgio "Riso Maroto" Cabral deu uma entrevista à rádio CBN, frisando a diferença entre suas vidas privada e pública, diminuindo as questões acerca dos incentivos fiscais às empresas suspeitas e vomitando um blá-blá-blá de mea-culpas e promessas que já perdeu a razão de ser. Dada a incapacidade, por parte da âncora Lúcia Hipólito, em ordenar as perguntas de maneira lógica (fatos menores primeiro; fato principal por último...), Cabral usou e abusou da estratégia empregada pelos melhores leões da montanha.

Saída pela esquerda...

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