sexta-feira, 1 de julho de 2011
YES, WE KHAN (sic)
Raras vezes assisti a um escândalo sexual que mais parece uma novela mexicana e com um timing de dar inveja ao mais chato dos britânicos.
Dominic Strauss-Khan está solto. A acusação pisou na bola, a vítima se mostrou uma senhora confusão (testemunho falso, suborno, ligações com uma máfia, etc.), e Khan está de volta. Já deixou seu posto no FMI e, pelo fato de a justiça americana ainda estar com o seu passaporte, vai permanecer na terra de Tio Sam e, mesmo não perdendo a chance de concorrer às primárias que decidirão os nomes dos candidatos à presidência da França, já caiu nas pesquisas de opinião. Os franceses ainda acham que foi complô, mas também não vão ficar passando a mão em cabeça de tarado.
Na terra de Balzac, as pesquisas apontavam Strauss-Khan como favorito numa disputa que, além de Sarkozy, teria a filha de Jean-Marie Le Pen como representante da direita. Agora a coisa muda. Ou a França passa para a direita, ou permanece na direita. Ou seja: tem fortes chances de continuar um país sem graça no cenário mundial.
Quanto a Dominic "O.J." Strauss-Khan, tá na cara que o sujeito não é anjo, mas agora virou o estopim para uma investigação de grandes proporções que, em princípio, vai colocar na jogada o nome de muita gente graúda.
Essa novela, eu quero ver.
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